11 de jan. de 2008

SERES JF 2006 nunca morrerá: "Que arquiteto estamos formando?"

"Um corpo não é uma unidade fixa com uma estrutura interna estável ou estática. Ao contrário, um corpo é uma relação dinâmica cuja estrutura interna e cujos limites externos estão sujeitos a mudanças. Nem mesmo sabemos o que pode um corpo fazer, nem mesmo sabemos de que afecções somos capazes, nem a extensão de nosso poder."

(...)

"A sociedade amplamente permeada por redes tecnológicas inaugura a possibilidade de construir, inclusive em nós mesmo, outros modos de fazer-se, de transformar-se. A multiplicidade de forças criativas é elevada a um nível de alto poder na constituição da multidão. As novas tecnologias são o lugar da multidão, onde ela expressa a sua força, seu poder de criar e agir, onde estabelece sua ética e a estética contemporânea."


E a Arquitetura que produzimos, onde fica?



"Um espaço de confabulação, uma possibilidade de encontro, habitado por corpos que se dissolvem na vida cotidiana."



Que tipo de arquiteto você alimenta aí dentro?
No que você está se transformando?
Que tipo de intervenção te afeta?
Que intervenção você faz?



Ou é melhor não pensar nisso?



(E olha, que coincidência! fragmentos retirados do artigo "A Arte de Organizar Encontros")

2 comentários:

garé disse...

uoooooou!!
bota coincidencia nisso!!!

Anônimo disse...

Boa Lembrança. . .
Bom Texto. . .
Ótimo Blog. . .
E digo mais:
"Então a questão é como agenciar encontros casuais, inadequados, quase sempre tristes dos corpos e torná-los alegres, adequados, produtivos?"