30 de mar. de 2008

Viva a Alegria

"Hoje, em tempos de competição, medo do futuro social e ecológico, essa liberdade {liberdade espiritual} pode ser facilmente confundida com a possibilidade de esquecer ou a alienação em relação aos problemas que nos atingem e nos atingirão no futuro. Porém, a compreensão do vazio, que tendemos a interpretar como algo mau, deveria ser vista como o único caminho para uma postura da alma, do espírito ou da consciência, que nos daria a experiência de um prazer para o que não estamos acostumados. O prazer de ter feito a coisa certa e chegado à paz.
A alegria não é, no entanto, apenas a paz de espírito que se busca pela ética. [...] A alegria não apenas acalma, mas, sobretudo, move. [...] Ou seja, a alegria era caracterizada por ser busca, por ser avanço, por ser ação criativa. [...] O prazer que faz pensar. [...]
Em tempos de depressão epidêmica, da desistência da vida transformada em doença e mecanismo social, falar da alegria pode até parecer a mais pueril das alienações. [...] A alegria é tão difícil e cara porque é a conquista da diferença que liberta. Toda ação que liberta é alegre, toda ação que aprisiona é triste, e, na verdade, nem pode ser chamada de ação, mas de mera repetição. [...] A vida humana começa com o pensamento de que é a básica alegria que produz todas as outras."

Contribuição: Helena Tuller.

Um comentário:

aminháminas disse...

um cado de alegria pra começar a mexer no mundo! =) tem q ser divertido sempre!