Carlos Drummond de Andrade
[...] Uma flor nasceu na rua
[...]
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é almente uma flor.
[...]
É feia.Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
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Um comentário:
uuuhl
eu JURO que acabei de entrar quente aqui pra postar exatamente isso.
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